Passado, corrupção e política social são sinuca de bico (tucano)
Há exatamente duas semanas, foram divulgados os números da pesquisa CNI/Ibope sobre a popularidade da presidente Dilma Rousseff. Cresceu quatro pontos: 71% das pessoas aprovam-na e, além disso, 68% disseram confiar nela.
O segundo tema mais lembrado pelos entrevistados como relacionado ao desempenho da mandatária do Planalto foi a "faxina" ministerial. Vamos ligar os pontos: o povo cita a poeira varrida para fora da Esplanada e a aprovação da presidente cresce.
Pois bem. Na quinta-feira, o tucanato veio à televisão para bater firme na corrupção diagnosticada no governo da petista que levou à demissão de quatro ministros (o quinto foi embora porque falou pelos cotovelos).
Duas conclusões sobre o discurso: uma, que isso não é novidade e o povo o demonstrou na pesquisa, e, duas, que essa abordagem tem vocação para ser um belo tiro pela culatra, vide o suposto aval da população ao corretivo aplicado por Dilma.
O PSDB dedicou boa parte de seus dez minutos no vídeo para se reconciliar com o passado, os êxitos do governo Fernando Henrique, e reivindicar a paternidade de iniciativas que fizeram bem para o país. Um dos temas evocados, claro, foi o Plano Real, que, conforme bem-dito na locução, foi lançado no governo Itamar Franco. Se bem me recordo, Itamar nunca foi filiado ao PSDB e certamente não ficaria satisfeito com a associação se ainda estivesse por aqui.
Outra diretriz foi a afirmação de que os projetos adotados por gestores tucanos no passado atenderam majoritariamente à população pobre. Esse verniz já havia sido colocado na campanha de 2010. Se ele tivesse brilho, Serra teria tido maior sucesso. Em suma, o PSDB e a oposição no geral ainda carecem de um bom e afiado discurso. (João Gualberto Jr.)
Fonte jornal otempohttp://www.otempo.com.br/
O segundo tema mais lembrado pelos entrevistados como relacionado ao desempenho da mandatária do Planalto foi a "faxina" ministerial. Vamos ligar os pontos: o povo cita a poeira varrida para fora da Esplanada e a aprovação da presidente cresce.
Pois bem. Na quinta-feira, o tucanato veio à televisão para bater firme na corrupção diagnosticada no governo da petista que levou à demissão de quatro ministros (o quinto foi embora porque falou pelos cotovelos).
Duas conclusões sobre o discurso: uma, que isso não é novidade e o povo o demonstrou na pesquisa, e, duas, que essa abordagem tem vocação para ser um belo tiro pela culatra, vide o suposto aval da população ao corretivo aplicado por Dilma.
O PSDB dedicou boa parte de seus dez minutos no vídeo para se reconciliar com o passado, os êxitos do governo Fernando Henrique, e reivindicar a paternidade de iniciativas que fizeram bem para o país. Um dos temas evocados, claro, foi o Plano Real, que, conforme bem-dito na locução, foi lançado no governo Itamar Franco. Se bem me recordo, Itamar nunca foi filiado ao PSDB e certamente não ficaria satisfeito com a associação se ainda estivesse por aqui.
Outra diretriz foi a afirmação de que os projetos adotados por gestores tucanos no passado atenderam majoritariamente à população pobre. Esse verniz já havia sido colocado na campanha de 2010. Se ele tivesse brilho, Serra teria tido maior sucesso. Em suma, o PSDB e a oposição no geral ainda carecem de um bom e afiado discurso. (João Gualberto Jr.)
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