EDUCAÇÃO

Nós mineiros  principalmente a classe menos favorecidas já estamos acostumados com as greves constantes,dos trabalhadores públicos. Quando não é uma classe é outra, correios, médicos,polícias,professores.
As greves dos professores ja faz parte do ano letivo dos estudantes este ano de 2011 os alunos estão seriamente prejudicado,porque mais de 80 dias sem aula,acredito que isto é insubstituível mesmo que os trabalhadores reponham as aulas mas para os alunos não conseguirá absorver o conhecimento perdido.
No final do ano passam todos,alguns"são formados" os professores recebem seus salários e vão  curtir suas férias "merecida", afinal um ano de luta, muita luta.
Os alunos os formados pra onde vão ? como vão? uns vão procurar emprego,fazer prova de concursos, com o mínimo de esperança pois tem nas mãos um certificado e na cabeça grande incerteza,baixa estima, pois irão disputar vagas com quem estudou em escolas particular.
Queridos professores! eu os admiro muito tenho maior respeito pelos seu trabalho. Reconheço que são mal renumerado pelo que faz, não tem o  respeito merecido pelos governos. Mas por favor faça uma reflexão coletiva e também individual a favor dos alunos,com uma reflexão profunda tenho certeza que encontrarão uma solução, razoável para todos, pois afinal de conta ser professor (as) é muito mais que uma profissão, é uma vocação, um dom de Deus. 
Vamos mudar a política mineira cuidado para não ficar no esquecimento para próxima eleição, vejamos uma materia do ano 2010 e logo em seguida deste ano.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

SindUTE-MG reage à demagogia tucana

A direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas, SindUTE promete ampla mobilização para denunciar mais uma atitude anti-democrática do governo mineiro.
Como todos se lembram, a paralisação da greve da educação no estado ocorreu, dentre outros motivos, pelo comprometimento do governo tucano em montar uma comissão de trabalho, com representação sindical, para tentar uma saída ao impasse colocado pela campanha salarial deste ano.
De forma truculenta, desrespeitosa, populista e demagógica, o governo Anastasia tomou atitudes sem mesmo se comunicar com a direção sindical, enviando à ALMG proposta que, no conteúdo, representa um grande retrocesso, em termos de direitos dos trabalhadores em educação. E mais, gastou mais uma fortuna na imprensa para divulgar seu malfeito
Ou seja, na forma e no conteúdo, o governo tucano mostra seu desapreço pelos servidores públicos, pela enésima vez.
Em nota divulgada em seu site, o SindUTE enumera alguns dos absurdos da proposta:
"- aumento da jornada de trabalho do professor, uma vez que a jornada de 30 horas será compulsória;
- modificação das carreiras da educação retrocedendo na valorização dos níveis de formação e graus (promoção e progressão);
- acaba com todas as vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da vida funcional;
- não valoriza os setores administrativos que trabalham nas Superintendências Regionais de Ensino;
- muda toda a dinâmica de remuneração do estado passando a ser em forma de subsídio, sem qualquer gratificação ou vantagem de acordo com a carreira e vida funcional."
Enfim, a luta vai continuar. O bloco PT-PMDB-PCdoB se compromete a apoiar incondicionamente o movimento.
 Assessoria da Bancada   
 

Resultado da assembleia do sia 31/08/11


Trabalhadores em educação decidem, em assembleia, permanecer em greve 
 
Cerca de 9mil trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede estadual decidiram, em Assembleia Estadual ocorrida nesta tarde (31/8), no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), manter a greve por tempo indeterminado. O movimento teve início dia 08 de junho e a categoria reivindica o imediato cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), regulamentado pela Lei Federal 11.738. Após a Assembleia Estadual, os manifestantes seguiram em passeata até a Praça da Liberdade.
Nesta quarta-feira (31.8), pela manhã, houve reunião do Comando Geral de Greve, no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA). Também pela manhã, aconteceu a reunião com o Ministério Público Estadual, Governo e Sind-UTE/MG. Participaram além de representantes do Sindicato, as secretárias de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, de Educação, Ana Lúcia Gazolla e, pela primeira vez, o secretário de Governo, Danilo de Castro, além do procurador de Justiça, Alceu Torres Marques, a coordenadora da Promotoria Estadual de Defesa da Educação, Maria Elmira Dick, os promotores da Promotoria da Infância e Juventude, Maria Lúcia de Santa Gema e Celso Pena.

Na oportunidade, o Governo apresentou proposta de um valor de Piso de R$712, a partir de janeiro de 2012, desconsiderando o tempo de carreira e o grau de escolaridade. A direção estadual do Sind-UTE/MG explica porque não atende. “A proposta nada mais é que o achatamento da carreira, não está aplicada a tabela de vencimento básico vigente e ela contemplaria apenas o professor, excluiria outros categorias de educadores. O Governo não apresentou proposta para os cargos de suporte à docência e, por isso também não cumpre a Lei .”

A direção do Sind-UTE/MG conclama a categoria a continuar mobilizada para fortalecer o movimento, que avalia ser justo, pois trata-se de um cumprimento à Lei Federal. Os trabalhadores vão se organizar e realizar vários atos e manifestações dialogando com a sociedade, divulgando panfletos, além de promover atividades de caça ao governador e manter a articulação com movimentos sociais e entidades sindicais, com objetivo de fortalecer a greve. O Sindicato orienta os designados a não assinar nenhum documento e a permanecerem em greve.

Também hoje, o Ministro da Educação, Fernando Haddad disse apoiar o governo de Minas na contratação de novos professores e descartou a possibilidade de cancelar ou adiar o Enen, diante da situação em Minas Gerais. Sobre a questão, a direção estadual do Sind-UTE/MG mandou um recado ao ministro: “não emita opinião sobre a greve em Minas e cumpra o papel de cobrar dos estados e municípios o cumprimento da Lei Federal 11738/08”.

Nova Assembleia Estadual da categoria está marcada para o dia 8 de setembro. No dia da Independência, 7 de setembro, feriado nacional, os trabalhadores vãoparticipar do Grito dos Excluídos em diversos municípios mineiros.
 Fonte: SindUte

Professores erram 28% de questões aplicadas a alunos



Uma pesquisa do ex-secretário-adjunto de Educação de Minas, João Filocre, mostrou que professores da rede pública de ensino do Estado erraram quase 30% das questões aplicadas no ano passado a alunos em um teste de avaliação de desempenho do ensino médio realizado duas vezes ao ano. Os professores de física erraram 28%. Em português e geografia, o percentual chegou a 26%.


O estudo foi divulgado pelo coordenador do grupo de pesquisa em avaliação educacional da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e ex-secretário João Filocre durante um seminário internacional sobre formação de professores, em São Paulo.


Segundo Filocre, como os professores não recebem o gabarito das provas que são aplicadas aos alunos, eles precisam fazer o exames e explicar o conteúdo das questões que tiverem erro. "O professor usa isso para saber como vão seus alunos, e a gente fica sabendo como é que eles estão", afirmou Filocre, durante o seminário.


O estudo não foi reconhecido pela Secretaria de Estado de Educação. Segundo o órgão, os dados são usados internamente para o desenvolvimento de cursos de aprimoramento dos profissionais, que fazem as questões voluntariamente, sob a condição de sigilo. A secretaria afirmou que não passou nem autorizou o uso das informações pelo pesquisador.


A coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, afirma que os dados são questionáveis por não considerarem se o profissional é habilitado na área em que atua e por não ter nenhum acompanhamento técnico na apuração do resultado. Mas ela reconhece que há problemas na preparação dos profissionais que atuam na rede pública. "Hoje há uma defasagem de profissionais habilitados para atuação no nível médio, e o Estado contrata pessoas sem a formação na área".


A professora aposentada de matemática, Idalina Franco, 53, critica a falta de investimentos do Estado na reciclagem dos profissionais. Segundo ela, os servidores precisam trabalhar em até três turnos para conseguir um bom salário. "E não sobra tempo para investirmos em aprimoramento".


Filocre mostrou também que, em uma pesquisa feita há sete anos, mas divulgada somente neste ano, os professores não sabiam conteúdos básicos. Entre os docentes de história, por exemplo, mais de 70% erraram uma pergunta de física e cerca de 40% se enganaram em uma pergunta de biologia.


João Filocre foi procurado pela reportagem, mas informou que só vai falar sobre o assunto na quarta-feira. (Com agências)
"Números revelam fragilidade"
O presidente da Federação das Associações de Pais e Alunos das escolas públicas do Estado de Minas Gerais, Mário de Assis, disse que os números revelam a fragilidade do ensino público em Minas. "Nosso filhos ficam a mercê da falta de conhecimento", criticou. 


Ele ainda defendeu a valorização da educação e dos professores, mas lamentou o resultado da avaliação. "Parabéns por ele mostrar a verdade, mas lamento pelo professor Filocre ter ficado tanto tempo no poder e não ter feito nada para mudar essa realidade", enfatizou. (CG)
Fonte jonal otempo , publicação dia 14/11/2011






Minas é o Estado que paga salário mais baixo para os professores: diz o jornal



A lei nacional do piso para o magistério já foi aprovada há três anos, mas não saiu do papel na maior parte do país. Das 27 unidades da Federação, pelo menos 17 descumprem o pagamento do valor previsto. Pela legislação, o salário mínimo é de R$1.187 para os professores da educação básica pública, em jornada semanal de 40 horas. Esse valor exclui gratificações e também deveria ser garantido um tempo de pelo menos 33% fora das salas para preparar os encontros. 
Minas, Pará, Rio Grande do Sul e Bahia também não pagam o mínimo salarial. Para elevar o tempo dos educadores fora da sala de aula só há duas saídas: contratar mais gente ou aumentar a carga horárias dos que já estão contratados. No entanto, essas soluções exigem muito investimento. Em Minas, os professores só têm 25% da carga horária para as tarefas extra-classe. Entre 25 unidades da federação pesquisadas, Minas Gerais é o lugar onde o professor recebe o pior salário (R$616 para 40 horas semanais). Rondônia (R$950) e Rio Grande do Sul (R$791) são os outros dois estados que ocupam a parte de baixo da tabela.
Em vários estados, esse embate entre professores e governo foi parar na Justiça. A alegação em alguns tribunais é que esse assunto compete aos estados e aos municípios e a União deve ficar de fora disso. O Ministério da Educação diz que a regra precisa ser aplicada, mas não pode obrigar as administrações estaduais a aplicá-la. 
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação afirmou que a recomendação para os sindicatos em todo o país é recorrer na Justiça. Com isso, governadores e secretários podem receber ações por improbidade administrativa.
Neste ano, houve uma greve na educação pública em Minas que durou 112 dias. Houve acordo com o governo estadual, mas as negociações desandaram nesta semana. Os professores vão pedir nesta quarta (16) que a tramitação do projeto de lei que discute a política salarial categoria saia do caráter de urgência. Para os professores, não pode ocorrer votação enquanto não houver acordo entre as partes.
As informações são do jornal Folha de S. Paulo.




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