Corrida pela vaga de procurador-geral de Minas
Publicação: 27/10/2012 06:00 Atualização: 27/10/2012 07:01
fonte http://www.em.com.br
Depois de percorrerem em média 15 mil quilômetros cada em campanha pelo estado, os quatro procuradores de Justiça Antônio Sérgio Tonet, Carlos André Mariani Bittencourt, Gisela Potério e Rogério Filippetto vão se enfrentar pelo colégio eleitoral de 970 promotores e procuradores de Justiça, em 5 e 6 de novembro. O voto é obrigatório, mas cada um poderá votar em até três candidatos. Os três mais votados integrarão a lista tríplice a partir da qual o governador Antonio Anastasia (PSDB) vai nomear, em 15 dias, o novo procurador-geral de Justiça para o biênio 2013-2014.
Nesta eleição, dois fortes grupos voltam a se enfrentar. De um lado o presidente estadual da Associação Mineira do Ministério Público, Nedens Ulisses Freire Vieira, e o secretário de Estado da Defesa Social, Rômulo Ferraz, sustentam a candidatura de Antônio Sérgio. De outro, o procurador-geral de Justiça, Alceu Torres Marques, e Jarbas Soares Júnior, membro do Conselho Nacional do Ministério Público, respaldam a candidatura de Carlos André.
Gisela Potério e Rogério Filippetto se colocam como candidatos independentes. “A minha candidatura é uma terceira via, pois não estamos dando conta da briga dos dois grupos”, afirma Gisela. “Estamos criando algo mais legítimo, e venho para dizer que esses grupos não são a cara de uma instituição moderna e de vanguarda”, acrescenta.
Colocando-se como o nome que mantém interlocução com as duas correntes da instituição, Filippetto assinala: “Tenho posição independente, mas atuei tecnicamente próximo a ambas”. Ele afirma que ajudou a estruturar o Centro de Apoio de Combate ao Crime Organizado na gestão de Nedens Vieira e, na gestão de Jarbas Soares, trabalhou no Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária. Na gestão de Alceu Marques, Filippetto passou pelo Centro de Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf). “Mas, como optei por uma posição de independência, me antecipei e saí em julho”, afirma ele, que agora atua na Procuradoria de Crimes de Prefeitos.
Candidato mais votado na classe em 2004, Antônio Sérgio também se candidatou em 2006. Há 26 anos na carreira, já foi promotor de Justiça do Tribunal do Júri, da Defesa do Patrimônio Público e de Execução Penal. Atuou em ações penais importantes, como a do traficante Fernandinho Beira-mar e nos crimes atribuídos ao esquadrão do torniquete. Hoje atua na área criminal. “Fortalecer a atividade meio para fornecer melhor estrutura de trabalho para os promotores e procuradores é um ponto importante de minha proposta”, afirma Tonet, que defende o que chama de uma “política remuneratória à altura da responsabilidade da instituição”.
Na carreira há 22 anos, Carlos André já dirigiu os centros de apoio operacional Estadual e das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público. Também foi chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça e, desde 2011, é procurador-geral de Justiça adjunto administrativo. Em sua campanha, Carlos André tem sido acompanhado na maior parte de suas viagens por Jarbas Soares. “Carlos André é o candidato de minha preferência e o de Jarbas”, afirma Alceu Marques.
Nesta eleição, dois fortes grupos voltam a se enfrentar. De um lado o presidente estadual da Associação Mineira do Ministério Público, Nedens Ulisses Freire Vieira, e o secretário de Estado da Defesa Social, Rômulo Ferraz, sustentam a candidatura de Antônio Sérgio. De outro, o procurador-geral de Justiça, Alceu Torres Marques, e Jarbas Soares Júnior, membro do Conselho Nacional do Ministério Público, respaldam a candidatura de Carlos André.
Gisela Potério e Rogério Filippetto se colocam como candidatos independentes. “A minha candidatura é uma terceira via, pois não estamos dando conta da briga dos dois grupos”, afirma Gisela. “Estamos criando algo mais legítimo, e venho para dizer que esses grupos não são a cara de uma instituição moderna e de vanguarda”, acrescenta.
Colocando-se como o nome que mantém interlocução com as duas correntes da instituição, Filippetto assinala: “Tenho posição independente, mas atuei tecnicamente próximo a ambas”. Ele afirma que ajudou a estruturar o Centro de Apoio de Combate ao Crime Organizado na gestão de Nedens Vieira e, na gestão de Jarbas Soares, trabalhou no Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária. Na gestão de Alceu Marques, Filippetto passou pelo Centro de Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf). “Mas, como optei por uma posição de independência, me antecipei e saí em julho”, afirma ele, que agora atua na Procuradoria de Crimes de Prefeitos.
Candidato mais votado na classe em 2004, Antônio Sérgio também se candidatou em 2006. Há 26 anos na carreira, já foi promotor de Justiça do Tribunal do Júri, da Defesa do Patrimônio Público e de Execução Penal. Atuou em ações penais importantes, como a do traficante Fernandinho Beira-mar e nos crimes atribuídos ao esquadrão do torniquete. Hoje atua na área criminal. “Fortalecer a atividade meio para fornecer melhor estrutura de trabalho para os promotores e procuradores é um ponto importante de minha proposta”, afirma Tonet, que defende o que chama de uma “política remuneratória à altura da responsabilidade da instituição”.
Na carreira há 22 anos, Carlos André já dirigiu os centros de apoio operacional Estadual e das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público. Também foi chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça e, desde 2011, é procurador-geral de Justiça adjunto administrativo. Em sua campanha, Carlos André tem sido acompanhado na maior parte de suas viagens por Jarbas Soares. “Carlos André é o candidato de minha preferência e o de Jarbas”, afirma Alceu Marques.
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