SISTEMA ELEITORAL
SISTEMA ELEITORAL - Manifesto cobra maior participação feminina
Durante a reunião da Comissão Especial da Reforma Política, realizada ontem, diversas deputadas apresentaram um manifesto cobrando a adoção de mecanismos que garantam a proporção de 50% de mulheres no Congresso brasileiro.
Embora o documento não defina que instrumento seja esse, dentro dos temas debatidos na comissão, o único que trata do assunto é a lista fechada preordenada elaborada pelos partidos políticos. O relator da comissão, deputado Henrique Fontana (PT-RS), já sinalizou que não deverá acatar essa proporção paritária em seu relatório.
“Apesar de representarmos pouco mais da metade da sociedade brasileira, a proporção de mulheres que participam dos espaços de poder é incrivelmente baixa. Na atual legislatura, temos apenas 8% de mulheres na Câmara”, registra o manifesto.
“Em toda a história do Brasil, os avanços democráticos foram construídos por homens e mulheres. Por esta razão, defendemos uma proposta para Reforma Política com presença alternada de mulheres e homens (um para uma, ou seja, a efetiva proporção de 50%)”, conclui o texto.
“A bancada feminina considera que a reforma política é a mãe de todas as reformas, porque ela vai estabelecer as diretrizes que poderão realmente expressar o que hoje é a realidade social do Brasil”, declarou a deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), coordenadora da frente.
Além da lista, as deputadas classificam a adoção do financiamento público exclusivo de campanha um instrumento “fundamental” para aumentar a participação das mulheres na política. “Muitas mulheres não disputam cargos porque não tem acesso aos recursos”, disse Janete Rocha Pietá. (RB)
Embora o documento não defina que instrumento seja esse, dentro dos temas debatidos na comissão, o único que trata do assunto é a lista fechada preordenada elaborada pelos partidos políticos. O relator da comissão, deputado Henrique Fontana (PT-RS), já sinalizou que não deverá acatar essa proporção paritária em seu relatório.
“Apesar de representarmos pouco mais da metade da sociedade brasileira, a proporção de mulheres que participam dos espaços de poder é incrivelmente baixa. Na atual legislatura, temos apenas 8% de mulheres na Câmara”, registra o manifesto.
“Em toda a história do Brasil, os avanços democráticos foram construídos por homens e mulheres. Por esta razão, defendemos uma proposta para Reforma Política com presença alternada de mulheres e homens (um para uma, ou seja, a efetiva proporção de 50%)”, conclui o texto.
“A bancada feminina considera que a reforma política é a mãe de todas as reformas, porque ela vai estabelecer as diretrizes que poderão realmente expressar o que hoje é a realidade social do Brasil”, declarou a deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), coordenadora da frente.
Além da lista, as deputadas classificam a adoção do financiamento público exclusivo de campanha um instrumento “fundamental” para aumentar a participação das mulheres na política. “Muitas mulheres não disputam cargos porque não tem acesso aos recursos”, disse Janete Rocha Pietá. (RB)
fonte jornal da camara
Já passou da hora. Se nossos preconceitos não nos deixam agir da forma correta, que a norma nos obrigue a garantir espaço para mulheres, negros, índios, gays, idosos, enfim...
ResponderExcluirChegará o dia em que a maioria numérica se tornará também maioria política. Até lá, diante da nossa ignorância, da nossa irracionalidade, que a lei garanta o que somos, ainda, incapazes de enxergar.