Prefeito de Ipatinga suspeito de fazer gastos irregular do dinheiro público
Folga de prefeito de Ipatinga pode ter sido bancada com dinheiro público
Alice MacielAlice MacielPublicação: 10/09/2011 06:00 Atualização: 10/09/2011 07:04
Passeio nas praias de Fernando de Noronha virou arma para oposição
Praias paradisíacas de Fernando de Noronha, no Nordeste do país. O destino escolhido pelo prefeito de Ipatinga, Robson Gomes (PPS), para passar quatro dias de folga, virou arma para a oposição. Vereadores suspeitam que o político tenha usado dinheiro público para fazer o passeio na companhia de uma servidora da prefeitura. O vereador Sebastião Ferreira Guedes (PT) protocolou, na Secretaria Geral da Câmara Municipal, requerimento - que vai ser votado em plenário no dia 20 - pedindo esclarecimentos ao Executivo sobre a viagem.
A fugidinha do prefeito, de 31 de julho a 3 de agosto, não teria chamado tanta atenção se não tivesse acontecido em uma semana de caos na cidade, com a greve de professores e servidores da saúde que estavam acampados em frente ao gabinete de Robson Gomes. "Recebi vários e-mails e reclamações de moradores de Ipatinga por causa dessa viagem de férias durante a greve, em companhia de uma servidora", disse Sebastião Guedes, que recebeu até fotos do prefeito na praia. Nas imagens, acessadas pelo Estado de Minas, o prefeito aparece descontraído de frente para o mar.
Segundo Guedes, em meio ao caos, quando foi sentida a ausência do prefeito, uma representante de seu gabinete disse que ele "teve de viajar com urgência". A história levantou suspeitas dos vereadores e por esse motivo o parlamentar encaminhou um requerimento pedindo a relação de diárias pagas a Robson Gomes nos dias em que esteve fora e a relação das passagens aéreas pagas pelo município ao chefe do Executivo, no período. "Já é grave Robson Gomes ter se ausentado em um momento de crise, e vai ser muito mais grave se as viagens tiverem sido custeadas com dinheiro público", disse o petista.
Com relação à servidora que teria acompanhado o prefeito na viagem, o parlamentar solicitou as relações de diárias pagas a ela; passagens aéreas emitidas em seu nome; se no referido período houve gozo de férias da servidora; cópia da sua folha de ponto; se ela esteve em licença médica; cargo ocupado e forma de ingresso na administração pública.
OUTRO LADO A Prefeitura de Ipatinga informou que até o momento não recebeu nenhum requerimento oficial acerca de uma suposta viagem do pr
A fugidinha do prefeito, de 31 de julho a 3 de agosto, não teria chamado tanta atenção se não tivesse acontecido em uma semana de caos na cidade, com a greve de professores e servidores da saúde que estavam acampados em frente ao gabinete de Robson Gomes. "Recebi vários e-mails e reclamações de moradores de Ipatinga por causa dessa viagem de férias durante a greve, em companhia de uma servidora", disse Sebastião Guedes, que recebeu até fotos do prefeito na praia. Nas imagens, acessadas pelo Estado de Minas, o prefeito aparece descontraído de frente para o mar.
Segundo Guedes, em meio ao caos, quando foi sentida a ausência do prefeito, uma representante de seu gabinete disse que ele "teve de viajar com urgência". A história levantou suspeitas dos vereadores e por esse motivo o parlamentar encaminhou um requerimento pedindo a relação de diárias pagas a Robson Gomes nos dias em que esteve fora e a relação das passagens aéreas pagas pelo município ao chefe do Executivo, no período. "Já é grave Robson Gomes ter se ausentado em um momento de crise, e vai ser muito mais grave se as viagens tiverem sido custeadas com dinheiro público", disse o petista.
Com relação à servidora que teria acompanhado o prefeito na viagem, o parlamentar solicitou as relações de diárias pagas a ela; passagens aéreas emitidas em seu nome; se no referido período houve gozo de férias da servidora; cópia da sua folha de ponto; se ela esteve em licença médica; cargo ocupado e forma de ingresso na administração pública.
OUTRO LADO A Prefeitura de Ipatinga informou que até o momento não recebeu nenhum requerimento oficial acerca de uma suposta viagem do pr
efeito Robson Gomes. Informou ainda que, conforme a Lei Orgânica do Município, o chefe do Executivo pode se ausentar por até três dias sem necessidade de licenciar-se do cargo e que no período em viagem não houve pagamento de diárias, passagens aéreas e quaisquer outras despesas pelos cofres municipais. Além disso, afirmou que nenhuma atividade na administração ficou sem andamento pelo fato de o Executivo contar com uma equipe de secretariado que representa o prefeito nas atividades. Em relação à servidora, a prefeitura não deu informações.
fonte em.com
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