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Lagoa da Pampulha, cartão-postal de BH, pede socorro a Brasília

Lagoa da Pampulha, cartão-postal de BH, pede socorro a Brasília

Michelle Maia - Do Hoje em Dia


Ricardo Bastos/Hoje em Dia
Lagoa da Pampulha
Animais que vivem no reservatório disputam espaço com muito lixo e esgoto
Mais de R$200 milhões não foram suficientes para deixar a Lagoa da Pampulha merecedora do título de um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte. Há mais de dez anos a população convive com a promessa de despoluição do reservatório, o que não aconteceu até hoje. Quem pratica esportes e passeia pelo local diariamente reclama do mau cheiro e dos insetos.
O desenrolar da situação da Pampulha pode ter um passo decisivo, nesta quarta-feira (12), em Brasília, diante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), personagem importante na liberação de recursos para as obras de despoluição.
E se em uma década ainda não foi possível recuperar o espaço, deixá-lo pronto para a prática de esportes náuticos em 2014 parece uma tarefa quase impossível.
Esse é um dos projetos que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) apresenta hoje em um seminário realizado pelo Ministério dos Esportes, em parceria com o BID, sobre Sustentabilidade para a Copa das Confederações 2013 e a Copa do Mundo 2014.
A recuperação da lagoa é essencial para alavancar o turismo e projetar a imagem da capital mineira em todo o país e no exterior. Representantes das 12 cidades-sede dos eventos esportivos vão demonstrar como estão aproveitando as oportunidades da Copa para garantir um legado sustentável.
Verba insuficiente
O gerente de planejamento e monitoramento ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Weber Coutinho, afirmou que a verba investida não foi suficiente para concluir a despoluição. “A expectativa era a de que, em dez anos, teríamos todo o problema resolvido: complementação da coleta de esgoto, 100% de atendimento na da coleta de lixo, combate às erosões e urbanização das vilas e favelas”. No entanto, ele alega que, apesar de as obras estarem avançadas, falta investimento. Seriam necessários mais R$ 200 milhões.
Até agora, a coleta de esgoto aumentou de 30% para 70% da população local, o volume de terra que provoca o assoreamento caiu 75% e a urbanização de vilas e favelas em BH foi concluída, restando ações em Contagem.

fonte http://www.hojeemdia.com.br

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