Deputado Chico Alencar fala sobre o acontecimento em Realengo
Massacre de Realengo: “há muitos dedos neste gatilho”, diz deputado
É hora do Congresso fazer sua “mea culpa”, em especial a famigerada “bancada da bala”, cujos deputados defendem incondicionalmente os interesses dos fabricantes de armas e munições.
Em 2005, o Congresso se escondeu por detrás de um referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições. Diante de um parlamento incapaz de votar e decidir a questão, perguntou-se a uma população acuada e insegura se “o comércio de armas de fogo e munição deveria ser proibido no Brasil”. É claro que 64% dos votantes rejeitaram a tese.
Seis anos depois, depois das doze trágicas vítimas fatais da escola de Realengo, é hora de perguntar de quem são os “muitos dedos” que apertaram o gatilho em plena sala de aula. Mas também pode ser mais cômodo debitar tudo na conta da loucura de um jovem de 24 anos, que, apesar da pouca idade e da falta de razão objetiva, teve acesso a dois revólveres calibre 38.
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