Minas Gerais lidera o ranking do desmatamento
Novo levantamento sobre a Mata Atlântica, divulgado na terça-feira (29) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e pala ONG SOS Mata Atlântica, mostra que pouca coisa mudou no país. A derrubada de florestas continua de mãos dadas com a pobreza, a falta de emprego e renda. Com o agravante, no caso dos remanescentes florestais da Mata Atlântica, que a derrubada está sendo patrocinada por empresas. Segundo especialistas, a mata está virando carvão, combustível de parte da indústria siderúrgica.
A constatação da coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, é a de que “o alerta dado no ano passado parece não ter sido suficiente”. Minas Gerais, pela segunda vez consecutiva, lidera o ranking do desmatamento, no período de 2010 a 2011, seguido pela Bahia.
Dos 11 municípios que mais desmataram, cinco estão em Minas, inclusive o campeão: Águas Vermelhas, que é seguido, no Estado, por Jequitinhonha, Ponto dos Volantes, Itaobim e São João do Paraíso.
Águas Vermelhas, segundo o Guia Mineiro de Municípios de 2012, publicação anual da Associação Mineira de Municípios (AMM), tem 12.787 habitantes e um Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de 0,628. São João do Paraíso não é diferente. A população é maior (22.420 moradores), mas o IDH-M também mostra a qualidade ruim de desenvolvimento: 0,644.
Um dado preocupante, mostrado pela pesquisa, é a derrubada de 13.312 hectares, no período 2010-2011, do bioma mais ameaçado do país. Desde que os portugueses chegaram, restam apenas 7,9% de florestas superiores a 100 hectares. Se juntarmos todos os fragmentos, os pedaços de Mata Atlântica que sobraram aqui e ali, pelo menos os com três ou mais hectares, o índice sobe para 13,32%.
Nada mudou também no chamado “triângulo do desmatamento”, região em Minas Gerais onde as florestas nativas estão sendo transformadas em carvão e substituídas por eucalipto. Além da fiscalização, são imperativas campanhas de conscientização. Os avanços e retrocessos serão o tema da conferência de abertura do 10º Seminário Meio Ambiente e Cidadania, que começa na quinta-feira (31), em Belo Horizonte, promovido pelo jornal Hoje em Dia.
O conhecimento científico dos diversos biomas tem de ser aprimorado, tanto para preservar os remanescentes como para recuperar os já desmatados. Cada bioma é distinto e a Mata Atlântica tem uma legislação especial, que deve e pode ser implementada pelas prefeituras.
O Brasil é conhecido pela tecnologia de ponta proporcionada pela Embrapa. Até mesmo as monoculturas, como de eucalipto, devem ser tratadas cientificamente. Em nada contribui o alarde sem embasamento técnico. A principal arma é a consciência ambiental, que deveria ser matéria obrigatória nos primeiros anos escolares. As crianças, que são o futuro do país, devem crescer em um novo ambiente.
A constatação da coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, é a de que “o alerta dado no ano passado parece não ter sido suficiente”. Minas Gerais, pela segunda vez consecutiva, lidera o ranking do desmatamento, no período de 2010 a 2011, seguido pela Bahia.
Dos 11 municípios que mais desmataram, cinco estão em Minas, inclusive o campeão: Águas Vermelhas, que é seguido, no Estado, por Jequitinhonha, Ponto dos Volantes, Itaobim e São João do Paraíso.
Águas Vermelhas, segundo o Guia Mineiro de Municípios de 2012, publicação anual da Associação Mineira de Municípios (AMM), tem 12.787 habitantes e um Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de 0,628. São João do Paraíso não é diferente. A população é maior (22.420 moradores), mas o IDH-M também mostra a qualidade ruim de desenvolvimento: 0,644.
Um dado preocupante, mostrado pela pesquisa, é a derrubada de 13.312 hectares, no período 2010-2011, do bioma mais ameaçado do país. Desde que os portugueses chegaram, restam apenas 7,9% de florestas superiores a 100 hectares. Se juntarmos todos os fragmentos, os pedaços de Mata Atlântica que sobraram aqui e ali, pelo menos os com três ou mais hectares, o índice sobe para 13,32%.
Nada mudou também no chamado “triângulo do desmatamento”, região em Minas Gerais onde as florestas nativas estão sendo transformadas em carvão e substituídas por eucalipto. Além da fiscalização, são imperativas campanhas de conscientização. Os avanços e retrocessos serão o tema da conferência de abertura do 10º Seminário Meio Ambiente e Cidadania, que começa na quinta-feira (31), em Belo Horizonte, promovido pelo jornal Hoje em Dia.
O conhecimento científico dos diversos biomas tem de ser aprimorado, tanto para preservar os remanescentes como para recuperar os já desmatados. Cada bioma é distinto e a Mata Atlântica tem uma legislação especial, que deve e pode ser implementada pelas prefeituras.
O Brasil é conhecido pela tecnologia de ponta proporcionada pela Embrapa. Até mesmo as monoculturas, como de eucalipto, devem ser tratadas cientificamente. Em nada contribui o alarde sem embasamento técnico. A principal arma é a consciência ambiental, que deveria ser matéria obrigatória nos primeiros anos escolares. As crianças, que são o futuro do país, devem crescer em um novo ambiente.
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