Justiça condena ex-policiais que recebiam propina da contravenção
POR VANIA CUNHA
O processo foi gerado a partir da investigação e da Operação Gladiador, da Polícia Federal, em 2006, que prendeu contraventores e policiais acusados de apoiar e receber propina para não reprimir a máfia dos caça-níqueis.
Fabinho (boné branco) e Jorginho (boné preto): recurso em liberdade | Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia
Segundo a PF, o grupo dos ‘inhos’ era ligado ao contraventor Rogério de Andrade, inimigo de Fernando Iggnácio. O chefe do bando seria o ex-delegado e ex-deputado estadual Álvaro Lins, então chefe de Polícia Civil.
A juíza fixou penas que variam de cinco a seis anos de reclusão, em regime semi-aberto, além de multa. Além dos ex-inspetores Jorge Luis Fernandes, o Jorginho; Fábio Menezes de Leão, o Fabinho; e Hélio Machado da Conceição, o Helinho; a sentença da juíza Karla Nanci Grando, proferida em abril, condena outras 10 pessoas.
Recompensa por prisão
Informações sobre ações policiais
Ainda segundo denúncias do Ministério Público Federal que estão no processo, o grupo era ligado a Rogério Andrade. Além de aparecer no local da prisão de Fernando Iggnacio em um dia que estava de folga (ele foi fotografado pela imprensa conduzindo o preso), Helinho receberia altos valores da contravenção e repassaria aos envolvidos informações sobre ações policiais de repressão ao crime.
fonte http://odia.ig.com.br/
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